O Grupo


O Grupo Minik Momdó foi formado em 1998, com o espetáculo Véus e atua na cidade de São Paulo e no interior do estado. Sob a direção artística de Maria Mommensohn, sua trajetória contempla a ocupação de espaços não convencionais através de instalações performáticas. Propõe uma releitura da arquitetura para criar novos recortes, explorar sonoridades, instaurar experiências poéticas e novos modos de leitura do espetáculo.
Seu foco é a dança, o movimento como diálogo entre o corpo e o meio. O trabalho de construção cênica parte de uma revisão das noções tradicionais de intérprete, nas quais este é visto como elemento abstrato e destacado do lugar onde acontece a dança. Para o grupo Minik Momdó é a troca com os locais de apresentação da obra, a interação das linguagens artísticas e a participação do espectador que determinam o acontecimento performático.
O trabalho do grupo resulta na apropriação progressiva do espaço, de estar em cena por meio de diferentes experiências: o site specific, trocas com coletivos de artistas e outras linguagens, propostas voltadas à comunidade em casas de cultura.
Privilegia-se o artista enquanto criador em um processo colaborativo. A música e a dança se desenvolvem a partir de células compostas por performers e músicos, em um processo de criação continuada entre os elementos cenográficos, a iluminação e os vídeos, organizados em cena de acordo com a temática de cada espetáculo e a ressignificação do espaço.
Como resultado, tem-se um trabalho híbrido, onde as linguagens artísticas convivem em cena de maneira não hierarquizada, compondo uma multiplicidade dramatúrgica de sensações e de sentidos. O espaço se coloca como ponto de partida e convergência, o que inclui também o espectador que, ao apreciar a obra, está em relação coautoral com o espetáculo.
O Grupo Minik Mondo propõe uma concepção cênica que se constitui na pluralidade de seus elementos, no seu valor performático, numa estética e num modo de trabalho que prevê a construção e a desconstrução constantes e a multiplicidade de pontos de observação.


Véus, (1998) Mundão - Sesc Santo Amaro

Nus Vestidos (1999) Capela do Instituto Goethe.(2008)Teatro Alfredo Mesquita, Teatro Caetano de Campos, Galeria Olido
4ª edição do Programa de Fomento à Dança da cidade de São Paulo

Missa para Santa Cecília (2000), Jardins e Casarão da Funarte/SP
Prêmio Estímulo Funarte/99 – Novos Espaços Coreográficos

Tandanz 8 Dogmas (2001), Instituto Goethe e OCOA
Prêmio EmCena Brasil - Funarte,

Trilogia do Minotauro:

- Óikos, (2002) Casa das Rosas, Festival de Dança Flor da Paulicéia. Casa da Palavra (2005).

- Metóikos – aquele que mora na casa do outro, (2004) Espaço Cênico Ademar Guerra do CCSP.

- Protótypós, (2006) Galeria Olido. e Fórum de Arte Contemporânea – Reverberações 2006
Prêmio Klauss Vianna FUNARTE/Petrobrás 2006

Do Brás à Luz, duas instalações e um percurso. Trajeto performático pelas avenidas que ligam a OCAM e a OCOA, estações Brás e Luz da CPTM.

PólisSemos (2007), Espaço Cênico Ademar Guerra do CCSP
1º Programa Municipal de Fomento a Dança da Cidade de São Paulo

Oco (2009) Teatro da Dança, Teatro Mario Covas-Virada Cultural (Caraguatatuba), C. C. Atibaia, Festival de Dança de Diadema ABC Dança, C.C Pé no Chão (Ilha Bela), Galeria Olido, 1º Plataforma Estado da Dança.
4ª edição do Programa de Fomento à Dança da cidade de São Paulo, Programa de Ação Cultural (PAC) do Estado de São Paulo e Prêmio Klauss Vianna / MEC-Funarte 2009.

Poeira de Estrelas:
8ª edição do Programa de Fomento à Dança da cidade de São Paulo, Programa de Ação Cultural

- Escamando (2010) Sala Paissandu, Sala Crisantempo,

- Quanta (2010) Ceu Perus,

- Olho (2010) Espaço Expositivo Galeria Olido, (2011) Sesc Pinheiros-Fora do Palco